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terça-feira, 7 de junho de 2011

Ficou na História do Sensacional

Quem não se lembra do jornal Aqui Agora, que marcou a época dos anos 90? Com um jornalismo sensacionalista ao extremo e com jornalistas que não estavam nem ai para o que falavam ou deixavam de falar, não se encomodavam em criticar os acusados, em se emocionar por fatos barbaros e por nos fazer rir com determinados comentários.

Estreou em 1991, nos fins de tarde, baseado no programa homônimo exibido pela TV Tupi, o Aqui e Agora, em 1979. O jornal de 1991 tinha como slogan "um jornal vibrante, uma arma do povo, que mostra na TV a vida como ela é!". Foi pioneiro no Brasil no uso do Gerador de Caracteres ao exibir manchetes bastante escandalosas sobrepostas às imagens, bem como do uso da câmera na mão em matérias jornalísticas, muitas das quais envolvendo sequestros, tiroteios e perseguições policiais mostradas ao vivo. Seu grande foco era em reportagens policiais, especialmente sobre assassinatos e crimes escandalosos.



Um dos grandes marcos do programa jornalistico foi o lendário Gil Gomes, que com sus comentários vibrantes, suas camisas chamativas e sua mão sempre estendida na vertical sobre o peito, cativou senhores, jovens e crianças.
Gil Gomes sofria de gageira e para tentar vencer essa dificuldade, imitava os locutores de rádio, e como ele mesmo afirma, foi graças a sua força de vontade que tudo deu certo.
Seu primeiro trabalho na area jornalistica foi como radialista esportivo, na Rádio Progresso aos 18 anos.
Um incidente ocorrido em 1968 fez nascer acidentalmente o repórter policial Gil Gomes. Ele realizava entrevistas pelo telefone com políticos, quando tomou conhecimento que um caso de agressão sexual estava ocorrendo no edifício onde a rádio estava instalada. Num impulso, resolveu fazer a cobertura do caso ao vivo. Desceu as escadas do prédio com o microfone na mão, fazendo locução e entrevistando os envolvidos e as testemunhas.
A Rádio Marconi obteve uma audiência recorde com essa cobertura e Gil Gomes concluiu que um programa policial ao vivo era o caminho a seguir. Mas foi um caminho difícil, o regime militar não tolerava críticas ao trabalho da polícia. Para agravar a situação, a Rádio Marconi já era visada pelas autoridades por adotar, em seu noticiário, uma linha de oposição ao governo.





Em 1991 a SBT lançou o programa Jornalistico Aqui Agora, o senhor Silvio Santos queria se diferenciar do jornalismo sisudo e bem comportado da Rede Globo.
Como o programa jornalístico dava ênfase a reportagens sobre acidentes graves e crimes de toda sorte, Gil Gomes teve um papel destacado. Foi no Aqui Agora que ele aprimorou o visual, a voz e o gestual que cairam no gosto do grande público e serviram de inspiração para os imitadores dos programas de humor.
Como o programa jornalístico dava ênfase a reportagens sobre acidentes graves e crimes de toda sorte, Gil Gomes teve um papel destacado. Foi no Aqui Agora que ele aprimorou o visual, a voz e o gestual que cairam no gosto do grande público e serviram de inspiração para os imitadores dos programas de humor.
O Aqui Agora fez tanto sucesso que passou a ter duas edições diárias. Mas, com o aparecimento de concorrentes, foi perdendo audiência e saiu do ar em 1997. Alguns anos após, Gomes foi aproveitado no programa humorístico Escolinha do Barulho da TV Record.
Em 1998 foi contratado pela TV Gazeta para ser repórter do Mulheres.
A Escolinha do Barulho foi ao ar em 1999 quando a Rede Globo deixou de apresentar a Escolinha do Professor Raimundo com Chico Anísio e dispensou diversos atores cômicos do elenco, que a Record resolveu contratar para fazer um programa semelhante. Como inovação, em vez de um único professor, a Escolinha do Barulho da Record teve quatro professores fixos, Dedé Santana, Miele, Benvindo Siqueira e Gil Gomes.
Gil Gomes apresentou um programa na Rádio Tupi e desde 2007 integra o casting da Rádio Record de São Paulo .
Em 2004/05 foi repórter e apresentador do Repórter Cidadão na RedeTV!.
Desde lá nunca mais se ouviu falar do legendário Gil Gomes.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sensacionais de Hoje!

José Luiz Datena, apresentando atualmente o Brasil Urgente, na TV Band, dá prioridade aos temas locais e está muito próximo do cidadão e seus problemas, com assuntos como segurança, saúde, trabalho e comportamento.

Com uma linguagem coloquial e opinativa, Brasil Urgente dispensa os formatos tradicionais, assumindo a flexibilidade e o dinamismo, disposto a "mexer muito na linguagem do telejornalismo, deixando de lado a camisa de força que se vê por aí", como ressalta Fernando Mitre , diretor nacional de jornalismo da Rede Bandeirantes .

No Brasil Urgente , as matérias têm o tempo que merecem, 1 minuto ou meia hora. 

As notícias internacionais são abordadas sempre com enfoque comparativo ao que acontece nas capitais brasileiras. A prestação de serviço tem atenção especial, com um repórter informando, de um helicóptero, as condições do trânsito e relatando os flagrantes da cidade de São Paulo.

A interação com o público é outra característica forte do programa, que usa todos os recursos para ouvir a população: enquetes na rua, telefone, e-mail ou o tradicional correio.

-------------------Datenão--------------------------

José Luiz Datena (Ribeirão Preto, 19 de maio de 1957) é um jornalista, locutor esportivo e apresentador de televisão brasileiro.

Seu começo foi na Rádio, na Bandeirantes começou como jornalista esportivo, dando seus palpites até hoje em programas esportivos da emissora, foi o responsável pelo nome que a emissora adotou até os dias de hoje "Band".

O Datenão como é chamado, ganhou mais espaço na TV brasileira por conta dos seus fortes comentários e pelo seu tom "agressivo". Com o nome envolvido em vários processos por seus comentários, esse jornalista sensacionalista passou por uma das mais comentadas polêmicas envolvendo seu nome, a qual está relacionada com os ateus.


No começo de dezembro, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) moveu ação pedindo que Datena e a Band se retratem durante o "Brasil Urgente" por discriminação contra ateus.

Em julho, Datena e o repórter Márcio Campos passaram mais de 50 minutos comentando, ao vivo, um crime. Ao analisar o caso, o apresentador fez associações consideradas preconceituosas entre criminalidade e descrença religiosa, apontando as pessoas que não acreditam em Deus como responsáveis pela deterioração da sociedade. 

Na ação, o MPF-SP pede que a retratação dure, "no mínimo", o dobro do tempo dos comentários do apresentador e de seu repórter. Mas, nesse caso, não houve condenação.