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segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Mamãe quero parir gambá

Na última semana, estava eu sentada no sofá de casa assistindo e gravando o programa Rota Cidadã 190, assunto do meu TCC. Quando no final do programa aparece uma matéria, por sinal muito boa, investigativa, sobre a venda de drogas no distrito de Outeiro, Belém.

Até ai tudo bem. Mas o hilário apresentador Joaquim Campos, mais comummente chamado de JC, começa com seus comentários, como sempre irritado e em um tom agressivo  chama o short da traficante de "mamãe quero parir gambá", quando ouvir não acreditei.

Meu Pai em que ponto chegamos? Um jornalista, se é que ele é jornalista, faz uma "prezepada"dessa. No que importa o short da mulher? Ele vai influenciar na venda ou compra da droga? Vai influenciar na juventude que a cada dia vem consumindo mais drogas? Me poupe né seu Joaquim!

Mas, como se não bastasse, na outra semana, o apresentador ainda faz uma enquete com os telespectadores sobre o preço do shortinho "mamãe quero parir gambá".

Logo em baixo, segue o resultado da enquete realizada pelo site do programa.


Quanto custa o shortinho "mamãe quero parir gambá"?
12 por R$ 0,99
 63 Votos
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R$ 5,00
 5 Votos
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R$ 10,00
 4 Votos
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2 comentários:

  1. melhor que o jornalismo cor de rosa que muitos promovem, o JC fala a língua da indignação, da grande massa que precisa que alguém fale a sua língua em um tele jornal, e exponha o nosso descontentamento com esta realidade que pretensos jornalistas escondem preferindo relatar os fatos do alto de suas tribunas cor de rosa defendendo um sistema falido e um pseudo-humanismo, se é sensacionalista viva aos sensacionalistas que tem coragem de falar a língua da parte boa de nossa sociedade e não os que se apossam da cátedra imaginando uma realidade cor de rosa, produzindo um pensamento cor de rosa despejando suas idéias utópicas em mentes fracas que absorvem estas utopias, pensando que o ser humano é produto do meio quando ele é produto de si próprio, salve quem fala a verdade quem tem coragem de contrariar o pensamento estabelecido, quem quer ver um estado forte e repressor do crime e da vida transviada (não sou a favor de um comportamento ou padrão geral).
    VIVA A LIBERDADE DE IMPRENSA E OPINIÃO!

    Huerton Bezerra.

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